18 abril 2005

Nos últimos dias de Berlim.

Imaginem como terão sido as últimas horas em Berlim. Como se terão sentido as crianças naqueles instantes em que a morte estava à sua frente, disfarçada de libertadores angelicais. O que terá sentido o velhote do 1 andar na rua perto da estação de comboios, quando um sacana de um soldado americano violava a sua esposa? Aquela miudinha de 6 anos, loira e inocente, violada e esventrada pelos dois sargentos russos, perto do canal. O que terá pensado ela no segundo em que respirou o último fôlego? Que dores sentiu a senhora que morava perto do reichtag. quando foi obrigada a satisfazer os generais americanos e ingleses, por entre duas explosões? Em nome da liberdade, da democracia e do negócio. Os nacionais socialistas eram uns filhos da puta, ninguém tem dúvida, mas que os filhos da puta dos aliados foram uns criminosos... bem, a desculpa dos danos colaterais já era banalizada nos orgãos de comunicação de massas. Ah, pobres judeus que sofreram tanto, tanto, tanto, que tem agora de se vingar nos palestinos.

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