18 janeiro 2004

Um abraço.

Um sorrir simples. Uma tentação infantil. Um beijo. O toque na tua mão. O teu corpo, para mim, na minha saudade. Uma canção triste. A alegria esquecida. O teu corpo, o meu tremor. O teu cheiro que me ocupa, que me invade sem permissão, sem objecção. Camisa preta, quase justa. Saia simples, contorno dos movimentos sedutores, provocação com dor. O meu passo acelerado, compassado, com o teu cheiro. Um pedido de estar, junto, mesmo em silêncio. Nunca dissemos amo-te, nunca o diremos. Não agora. Não depois do fim, na continuidade de nós, soltos. Mesmo assim, ficou para sempre nas minhas mãos, o teu sorriso simples, a tua mão tentadora.

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